terça-feira, 22 de setembro de 2009

PARA SABER MAIS!!!

Olá pessoal, nosso grupo escolheu o conto a ser adaptado chamado “O Arrombador Aposentado” de O. Henry. Para quem não o conhece aqui vai uma breve descrição desse escritor.

O. Henry (1862-1910) era o pseudônimo usado por William Sydney Porter, um dos maiores contistas americanos do século e um dos autores mais populares do seu tempo. No Texas, empregou-se como caixa num Banco, tentando ao mesmo tempo escrever comédia. Comprou um jornal, The Rolling Stone, que faliu pouco depois. Porter foi acusado de desfalque no Banco e fugiu para as Honduras, de onde regressou passados três anos para o Texas. Preso durante quatro anos numa penitenciária do Ohio, começou a escrever sob o pseudônimo de O. Henry. Saído da prisão, passou a viver em Nova Iorque, e embora extremamente popular, viveu o resto da vida recluso, no terror de ser reconhecido como William Sydney Porter, acabando por morrer alcoólico e na miséria. O. Henry foi autor original e fecundo, chegando a escrever praticamente um conto por semana. Entre suas obras estão "As sendas do destino", "No coração do Oeste", "A voz da cidade" e “O arrombador aposentado”.

Postarei aqui um pequeno resumo do conto, mas para quem se interessou aqui está um
LINK contendo o conto original.

“O Arrombador Aposentado” (O. Henry)

Jimmy Valentine, após cumprir quase dez meses de prisão de uma sentença de quatro anos, onde trabalhou esse tempo todo na sapataria da prisão, é solto por proteção governamental.
Logo que saiu, Jimmy pegou o trem até uma cidadezinha nos limites do estado onde encontrou Mike Dolan, um velho amigo, que lhe entregou a chave de um quarto onde Jimmy guardava seu precioso jogo de ferramentas de arrombador. Um jogo completo, feito de um aço especialmente temperado, o que havia de mais moderno em brocas, gazuas, tenazes, braçadeiras, pés-de-cabra e puas, mais duas ou três novidades inventadas pelo próprio Jimmy, e que eram o seu orgulho.
Uma semana depois da saída de Jimmy da prisão, um cofre foi arrombado com elegância e maestria em Richmont, Indiana, onde só levaram míseros oitocentos dólares, sem deixar nenhuma pista que indicasse o autor do trabalho. Duas semanas depois, outro cofre em Logansport, mil e quinhentos dólares e após isso mais um em Jefferson City, com uma perda maior, uns cinco mil dólares em papel moeda. Tudo isso despertou um interesse muito grande de um detetive profissional chamado Ben Price (o mesmo que colocou “Dandy” Jimmy Valentine atrás das grades) que já ligou as perfeições do trabalho do suposto arrombador aos de Jimmy que nunca precisou de mais de um furo.
Ben Price estava no rastro de Jimmy, isso deixou os proprietários de bancos mais tranqüilos.
Jimmy Valentine parou em Elmore, numa pequena cidade pouco distante da estrada de ferro.
Após tomar um café em frente ao “Banco de Elmore”, Jimmy se depara com a beleza plausível de Annabel Adams, que por sinal era a filha do dono do banco. Encantado por Annabel, Jimmy resolve esquecer seus objetivos, alugar um quarto com o nome de Ralph D. Spencer e abrir uma sapataria na cidade.
Com o passar dos tempos (aproximadamente um ano)Jimmy havia conseguido o que queria, sua sapataria prosperou em Elmore, conheceu Annabel e estavam noivos com o casamento marcado para dali duas semanas, já era considerado como um membro da família, principalmente pelo Sr. Adams (o banqueiro).
Um dia, Jimmy resolveu escrever uma carta para seu amigo Dolan, contando-lhe das novidades, dizendo que precisa encontrá-lo na próxima quarta-feira e dar-lhe um presente (suas ferramentas de arrombador). Nesse mesmo dia, Ben Price entra em Elmore em um carro alugado para não chamar a atenção. Girou pela cidade e de maneira discreta descobriu o que queria saber.
No dia seguinte, Jimmy saiu junto com a família de Annabel – o Sr. Adams, Annabel, Jimmy, a irmã casada de Annabel e suas duas filhas pequenas, de nove e cinco anos. Passaram no banco do Sr. Adams, pois este queria mostrá-los o novo cofre que haviam instalado lá. Era a ultima palavra em segurança, com uma porta que se fechava com três trancas, acionadas simultaneamente por uma única maçaneta, e funcionava com um mecanismo de tempo.
Por coincidência (ou não), Ben Price entra no banco e olha tudo por detrás do balcão.
De repente, um grito surge entre as mulheres. Sem que os adultos percebessem, May, a menina de nove anos, de brincadeira, trancara Agatha (a irmã menor) no cofre, fechara a maçaneta e girara o cilindro de combinações, como vira seu avô fazer quando demonstrava o funcionamento do cofre.
Como o relógio do cofre não tinha ainda sido ajustado, nem ao menos tinha registrado uma combinação, o Sr. Adams disse que não poderia fazer nada.
Desesperados, pensavam em pegar um trem para Little Rock, onde o instalador do cofre poderia ajudá-los, mas não havia tempo e ar suficiente para a menina de dentro do cofre.
Sem ver outra alternativa, e olhando o desespero de sua amada Annabel, Jimmy, que estava com sua maleta de ferramentas em mãos para dar de presente ao seu amigo, resolve destruir tudo o que havia conquistado até agora, matando Ralph D. Spencer e revivendo Jimmy Valentine. Ajoelhou-se diante da porta de metal do cofre e assoviando (como sempre fazia quando arrombava outros cofres) começou a comer o metal com sua broca e outras ferramentas. Em apenas dez minutos, Jimmy abriu a porta e liberou Agatha trêmula e eufórica de dentro do cofre.
Após isso, levantou-se e viu o rosto de Ben Price que o assistia de canto. Caminhou até ele e esticando as mãos se entregou achando que não havia mais nada para ele ali.
Ben Price o cumprimenta abaixando a cabeça e vira as costas, como se não o conhecesse. Deixando Jimmy livre por seu ato de coragem e bondade.

Por hoje é só p...pe...pessoal.

Obrigado pela paciência...

Abraço a todos.

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